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Transição energética no Brasil pode ser uma realidade

Transição energética no Brasil – Brasil deve exibir novos pactos energéticos para os segmentos de hidrogênio e biocombustíveis.

Antecipadamente, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) reuniram-se com associações empresariais brasileiras e dirigentes de 45 grupos privados para anunciar, no Diálogo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia, as linhas de atuação do Brasil.

Ainda assim, o debate aconteceu no dia 8 de junho.

Além disso o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, apontou que os grupos empresariais que participaram do encontro tiveram muito interesse em compreender melhor o processo que está ocorrendo na Organização das Nações Unidas (ONU).

“Trata-se de uma plataforma privilegiada para as empresas brasileiras apresentarem suas práticas de ESG e assumirem compromissos voluntários de descarbonização”.

“A meu ver, essa é uma demonstração inequívoca de que o setor privado brasileiro está muito sensível a esses temas e atento para as transformações em curso”, afirmou Albuquerque no dia 9 de junho durante evento on-line realizado pela FGV Energia.

Ainda assim, o evento envolveu apresentações do EPE, MRE e MME referente a participação do Brasil no Diálogo de Alto Nível.

Nele, foram explicadas as principais características da atuação, entre elas, destacou-se a oportunidade que se instaura para grupos nacionais, sejam eles grandes consumidores ou produtores de energia.

Bem como a ONU divulgou, em janeiro, os países selecionados para comandar o Diálogo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia.

O Brasil foi escolhido para dirigir um dos eixos fundamentais da iniciativa: a área da transição energética.

Além disso, de acordo com o MME, o governo nacional deve realizar dois pactos energéticos para os segmentos de hidrogênio e biocombustíveis.

A estimativa é que ocorra uma reunião com o secretário da ONU, que estará aberta para representantes do setor privado brasileiro que possuem interesse em formatar pactos energéticos.

O objetivo é dar mais visibilidade para as atuações de ESG em assuntos focados em energia renovável e limpa.

Em conclusão, o diálogo acontecerá durante esse ano e deve ser concluído perto da próxima Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, que foi ocorrerá para setembro.

O Diálogo de Alto Nível consiste na primeira reunião global centrada na temática de energia viabilizada pela ONU desde a Conferência das Nações Unidas sobre Fontes Novas e Renováveis de Energia, que ocorreu em 1981 em Nairóbi.

Existe relação entre a transição energética, mudanças climáticas e o acordo do clima assinado em Paris?

A princípio devemos te informar que sim.

As mudanças climáticas são uma consequência do aumento desenfreado de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, inclusive o CO2.

Nesse sentido, o crescimento das emissões de CO2, que por sua vez, é resultado de diversas atividades humanas, como desmatamento, uso inadequado do solo e queima de combustíveis fósseis.

Ainda assim, é por isso que crescem os requisitos para a transição com matrizes pautadas em fontes menos emissoras.

Inclusive, um dos mecanismos mais emblemáticos é o Acordo de Paris, assinado em 2015 por 195 países, entre eles o Brasil.

Em suma, o documento assinado estabelece metas para os países, com objetivo de restringir o aumento desenfreado da temperatura global em menos de 2ºC e, idealmente, limitá-lo a 1,5ºC.

Dentre as ações propostas está a mudança do perfil das matrizes energéticas dos países signatários, com a substituição das fontes fósseis por fontes menos emissoras.

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