Na última terça-feira (21/06), a Aneel (Agência Nacional de Vitalidade Elétrica) aprovou o aumento da sobretaxa nas contas de energia elétrica em até 64%, entre 2022 e 2023.
Esse valor está atrelado ao aumento dos custos de produção de energia do país que é causado principalmente pela crise hídrica que o Brasil vive nos últimos anos.
De acordo com a proposta aprovada pela agência, o maior aumento será no valor da bandeira vermelha de nível 1 (+63,7 %). Já a amarela aumentará 59,5%.
A bandeira verde é a única que não foi alterada e continuará sem custo adicional. Os novos valores entrarão em vigor no dia 1º de julho e decorrerão até meados de 2023.
Os valores aceitos foram superiores aos inicialmente apresentados ao público. Segundo a Aneel, a mudança foi necessária para incluir determinados parâmetros no cálculo dos valores.
Taxa de conta de luz
Os novos valores da cobrança extra na conta de luz começam a valer a partir de 1º de julho e terão validade até meados de 2023. Veja abaixo:
- Bandeira verde: sem custo adicional.
- Bandeira amarela: de R$1,87 a R$2,98 por cada 100 kWh consumidos (59,5%);
- Bandeira vermelha 1: R$ 3.97 a R$ 6.50 para cada 100 kWh aplicados (63,7%);
- Bandeira vermelha 2: De R$ 9.49 a R$ 9.79 para cada 100 kWh aplicados (3,2%).
Os valores aceitos superaram aqueles apresentados ao público
Desde 16 de abril, o estandarte verde vigora no Brasil, quando se antecipou o fim da bandeira de escassez hídrica. Com isso, atualmente não há cobrança de valor adicional nas contas.
A Aneel disse que a tendência é que as contas de energia dos consumidores tenham bandeira verde até o final do ano, por conta da recuperação das hidrelétricas.
No entanto, a taxa poderá ser aplicada a partir de 2023, dependendo do custo da geração de energia. A Aneel divulga mensalmente onde a bandeira tributária está em vigor.
A ANEEL também sancionou reajustes anuais nas tarifas de energia elétrica da Cemig (5,22%), Copel (1,58%) e RGE Sul (8,41%).
Cemig, localizada na cidade de Belo Horizonte, atende 8,8 milhões de unidades consumidoras em Minas Gerais. Entre os fatores que mais impactaram nesse processo estão as tarifas setoriais e as atividades relacionadas à distribuição de energia.
O mesmo raciocínio também ilustra a multa sancionada para a Copel, que atende cerca de 5 milhões de consumidores no Paraná.
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